História da formação do Novo Testamento


O Novo Testamento apresenta-se sob a forma de uma coletânea de vinte e sete livros. Por volta do século II d.C. criou-se o costume de designar esta coletânea pela expressão de “Novo Testamento”. A redação desses livros e sua compilação numa coletânea única decorreram de um processo demorado e complexo.
            
O Novo testamento não surgiu durante a vida de Jesus nem imediatamente depois que ele subiu aos céus ou após a vinda do Espírito Santo sobre a primeira comunidade de Jerusalém. Os escritos do Novo Testamento foram o resultado de uma experiência histórica e de fé dos discípulos de Jesus; foram a conseqüência de uma tradição que durou bastante tempo; foram a conclusão de uma longa recompilação de tradições escritas até chegar ao texto definitivo que se conhece.


Após a morte e ressurreição de Jesus, seus discípulos e apóstolos se deram à tarefa de viver e difundir a sua experiência de fé a mensagem que Jesus lhes havia deixado. Nesta missão, as comunidades cristãs primitivas se defrontaram com dificuldades de todo o tipo: distâncias geográficas, resistências de autoridades civis e religiosas em face da nova religião e mensagem, oposição aberta e perseguição por parte dos judeus e pagãos, fraquezas e divisões entre os mesmos cristãos, pouco discernimento em relação às diferenças culturais dos povos aos quais se anunciava o Evangelho. Contudo, os cristãos se adaptaram às diversas situações e ambientes. Com o passar do tempo e o aparecimento de novos cristãos que não haviam conhecido pessoalmente Jesus ou os apóstolos, fez-se necessário colocar por escrito as palavras daquele e os ensinamentos destes.

Fonte: CTP

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