As fontes do Novo Testamento

Desde cedo constituíram-se, primeiro de modo oral e depois por escrito, coleções de sentenças e de milagres de Jesus, para servir de subsídio para os novos evangelizadores, que não participaram pessoalmente dos acontecimentos da vida de Jesus. Passa para outro idioma: o grego.
As primeiras coordenadas das narrações a respeito de Jesus, foram estabelecidas por aqueles que, depois da morte de Jesus, o anunciaram como o Cristo. Eram os apóstolos (=enviados) e evangelistas (=anunciadores, mensageiros). Mais tarde o termo “Evangelho” iria designar os escritos que narram a atuação de Jesus. Mas antes dos Evangelhos escritos existia o Evangelho oral, a pregação dos discípulos de Jesus: “o Evangelho antes dos Evangelhos”.
Os mais antigos documentos escritos testemunhando a missão cristã são as cartas enviadas pelo apóstolo Paulo aos fiéis por ele reunidos nas suas viagens de evangelização, a partir de 50 d.C. Mas estas cartas não nos dão uma idéia completa do anúncio que os apóstolos transmitiram, pois se atém mais a exortações à vida cristã.
Uma idéia mais completa dessa pregação dos apóstolos consegue-se a partir dos chamados “discursos missionários” ou “querigmáticos” (do grego kérygma = “anúncio”) descritos nos Atos dos apóstolos (At 10,34-43). Neste discurso reconhece-se de forma abreviada uma narração bem estruturada a respeito de Jesus de Nazaré.
O Evangelho, portanto, não é uma filosofia, é um quérigma (anúncio) proclamação de Jesus crucificado e ressuscitado como sendo fonte de salvação.

Fonte: CTP

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