A pérola que chamamos a Bíblia

O cenário da Bíblia é conhecido na historigrafia universal como a Palestina. A administração do Império Romano chamava a região de Judéia. Hoje abrange o Estado de Israel e o Estado Palestino. A capital é Jerusalém. Nos tempos bíblicos mais remotos a região se chamava Canaã.
O país é atravessado de norte a sul por montanhas beirando uma depressão ou fosso geográfico, pelo qual desce o rio Jordão, que desemboca no Mar Morto, chamado assim porque a evaporação elevou seu teor salino a ponto de impossibilitar a vida em suas águas.
Entre o Mar Mediterrâneo e o Golfo Pérsio estende-se a região que hoje chamamos o Oriente Médio. Toda essa faixa, em forma de meia-lua crescente, constitui o assim chamado "Crescente Fértil". As rotas comerciais que atravessam a região pelas forças imperialistas, ora da Mesopotâmia (assírios, babilônios, persas), ora do Egito. E entre o rochedo e o mar, o marisco que sofre é a terra de Canaã/Israel. Mas, em vez de comparar a terra de Israel a um marisco, poderíamos compará-la a uma ostra de pérola. Pois as sucessivas ondas de conquista imperialista não desalojaram o povo de Israel ali encrustado, mas antes forneceram-lhe a experiência histórica e religiosa única que fez nele se desenvolver a pérola que chamamos a Bíblia.

KONINGS, Johan. A Bíblia nas suas origens e hoje.

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