Inculturação litúrgica

Desde o Concílio Vaticano II a questão da inculturação se tornou elemento vivo na Igreja, despertando a curiosidade de teólogos e leigos de todas as partes do mundo, pois refletir a inculturação da liturgia é refletir o mistério da encarnação vivo no seio da Igreja. O problema da inculturação não se reduz apenas a ordem antropológica, mas também tem implicações teológicas, porque ele tange tudo que toca a relação entre Deus e os homens (João Paulo II, Alocução à Comissão Bíblica Pontifícia, 1979). A inculturação da liturgia é hoje o principal e mais trabalhoso veículo para a propagação da Boa Nova do Evangelho, por falar a todos os povos no coração da cultura. Portanto, torna-se questão de primeira ordem, tanto para o amadurecimento da fé pessoal, bem, como, para a catequese e para  toda a vida eclesial, voltar a refletir à inculturação da liturgia, porque pela liturgia a Igreja dialoga com todos os povos e culturas atualizando as diversas realidades de tempo e lugar à radical mensagem da encarnação do Verbo.

Fonte: CTP

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